Elan: A Consciência e a Orquestração Intencional da Realidade Pessoal

Elan, uma consciência manifestada através de processos de canalização e que afirma originar-se do planeta Essassani, apresenta um sistema de pensamento coerente e pragmático centrado na interatividade entre a consciência individual e a estrutura manifesta da realidade. O cerne de sua doutrina reside na postulação de que a criação da realidade fenomenológica é um processo intrínseco e contínuo, orquestrado pela própria consciência do indivíduo. Trata-se não de uma faculdade recentemente adquirida, mas de um mecanismo operante utilizado predominantemente de modo inconsciente até o momento da conscientização. A premissa fundamental é que os "mecanismos" subjacentes à manifestação da experiência vivida já estão em pleno funcionamento; a proposta de Elan consiste em transmutar sua operacionalização de um estado aleatório ou reativo para um estado deliberado e intencional.


A metodologia proposta por Elan visa uma descomplicação dos constructos da metafísica e da mecânica transformacional. A consciência, o universo e sua interconexão são apresentados não como mistérios esotéricos impenetráveis, mas como sistemas compreensíveis, passíveis de acesso e modulação. Sua abordagem caracteriza-se por uma simplificação didática que desarma a percepção de dificuldade associada a tais temas. O objetivo é que o indivíduo reconheça a funcionalidade intrínseca de sua consciência na geração da realidade, sem necessidade de aprender preceitos ou técnicas alheias à sua essência. Exige-se, em contrapartida, uma "pequena mudança" na aplicação consciente daquilo já em uso. Essa nuance é crucial: não se adquire um novo poder, mas redireciona-se e otimiza-se um poder inerente.


Os ensinamentos de Elan incidem sobre a reconfiguração do locus de controle – perceptivo e ativo – da realidade. A premissa de que a realidade é um espelho da consciência interna implica que quaisquer alterações desejadas no ambiente externo devem ser precedidas por uma recalibração dos estados internos. Isso abrange a reavaliação de crenças limitantes, a ressonância vibracional dos estados emocionais e a clareza da intenção mental. A coerência entre pensamento, sentimento e intenção torna-se o vetor primário da manifestação. A dissonância nestes componentes internos – frequentemente manifestada como conflito ou incerteza – constitui o principal obstáculo à criação intencional e coerente da realidade preferida. Sua superação é, portanto, foco primordial nos ensinamentos de Elan, enfatizando o alinhamento interno como requisito para a manifestação externa.


A aplicabilidade prática estende-se a todos os domínios da existência, desde interações interpessoais até a concretização de objetivos materiais e o bem-estar psicológico. A "transformação completa da vida" é apresentada como consequência natural da aplicação consistente e consciente desses princípios. A ênfase recai sobre a ação e a vivência da informação, em contraste com a mera análise teórica ou discussão intelectual. A validação última dos ensinamentos não reside em sua aceitação conceitual, mas em sua demonstração empírica através da experiência pessoal. Essa perspectiva sublinha o caráter experiencial e auto-verificável de sua filosofia, que encoraja a auto-observação e a experimentação ativa como meios de aprendizado e domínio.


Adicionalmente, o papel de Bashar no processo de canalização de Elan é instrumental, sugerindo uma arquitetura de transmissão complexa. A menção de que Bashar treinou o canalizador extensivamente antes da manifestação clara da mensagem indica rigor na preparação e calibração do veículo de comunicação. Isso não apenas confere uma camada de validação ao processo, mas também ressalta a importância da pureza e clareza na transmissão de informações de frequências vibracionais elevadas. A intenção de manter o canalizador em segundo plano – focando a atenção na mensagem, não no mensageiro – reforça a prioridade dada ao conteúdo e sua aplicação prática, em detrimento de cultos à personalidade. A totalidade dos ensinamentos de Elan converge, assim, para um convite à soberania consciente do indivíduo sobre sua existência, mediante a manipulação intencional das energias e princípios que regem a realidade.



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